sábado, 26 de outubro de 2013







Grupo: Bruna Scheibler, Claudio Fernandes Gomes, Guilherme Rodrigues, Lurdes Marta de Abreu Pires e Paula Eveline Schmitt.
Polo: Três Passos
Assunto: Inclusão de Alunos surdos no ambiente escolar.

Entrevista com a educadora, tradutora e intérprete de Libras Professora Claudia Maioli Borges que atua no Instituto Estadual Maria Cristina em Humaitá.
            Na nossa região não tem mais escolas com atendimentos especiais, os alunos portadores de surdez são inclusos nas escolas de ensino regular. Na instituição em que a Professora Claudia trabalha tem dois alunos portadores de surdez um deles possui a deficiência auditiva e o outro é oralizado, eles têm conhecimento da língua Brasileira de Sinais e aprenderam ela na escola. Na sala de aula os alunos dispõem de atendimento profissional Tradutor/Intérprete dois dias na semana, mas contam também com atendimento do AEE (Atendimento Educacional Especializado). Há uma professora e uma monitora que sabem a Língua Brasileira de Sinais na escola.
            O poder público não esta disponibilizando intérprete, houve a inclusão mais não tem profissionais com os requisitos necessários para atuarem com esses alunos. A escola faz o possível disponibilizando material, computadores, internet para Libras.
            Na escola a própria aluna Surda ensina os colegas de sua turma a Língua Brasileira de Sinais, atuando como uma monitora entre os alunos. Os professores na sua maioria não estão preparados para se comunicarem com os alunos surdos, falta à disponibilidade de cursos e incentivos.
            Na foto abaixo os alunos surdos da escola Maria Cristina.


7 comentários:

  1. Boa noite! Fico contente que tenham postado a tarefa.
    Com a perspectiva de um diálogo, deixo alguns questionamentos:
    - O texto fala que os alunos surdos apreenderam a Língua do Sinais na escola. Esse aprendizado ocorreu na escola Maria Cristina, ou escola especializada?
    - O profissional tradutor/intérprete juntamente com a professora e a monitora que sabem Libras, não possuem a disponibilidade de ensinar os demais professores que tem interesse, tornando-os mediadores desse conhecimento?
    Abraços

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    1. O aprendizado ocorreu na escola mesmo, a monitora e a professora não tem disponibilidade de horas para ensinar os demais colegas

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  2. Vamos refletir:
    É possível expressar conceitos abstratos na língua de sinais?
    Aguardo reflexão

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    1. sim, normalmente é utilizado para ensinar os alunos a língua de sinais, através de imagens eles conseguem relacionar com o alfabeto de libras.

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    2. O Aluno com deficiência auditiva consegue apreender o básico através do alfabeto de Libras.

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  3. Respondendo a reflexão proposta:
    Na língua dos sinais é possível, sim, expressar conceitos abstratos, discutir filosofia, política, literatura, matemática, assuntos do cotidiano e etc.
    Porém a pressuposição de que não se consegue expressar ideias ou conceitos abstratos está firmada na crença de que a língua de sinais é limitada. Emmanuelle Laborrit, surda francesa, em seu livro "O voo da gaivota", afirma:
    "Os sinais podem ser agressivos, diplomáticos, poéticos, filosóficos, matemáticos: tudo pode ser expresso por meio de sinais, sem perda nenhuma de conteúdo."
    Bibliografia:
    GESSER, Audrei. Libras? : que lingua é essa? crenças e preconceito em torno da língua de sinais e da realidade surda. 1ª ed. Parábola, 2010.
    Abraços

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  4. Boa noite,
    Sou a tutora a distância de Libras – Rubia.
    Parabéns pela realização da pesquisa.
    Considerando o contexto da escola, NA OPINIÃO DE VOCÊS, que estratégias poderiam ser adotadas para que a Libras pode-se ser ensinada para os demais profissionais da escola?
    Abraço

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